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Equipe BAJA Inconfidentes representa Escola de Minas em competição Nacional

  • Publicado: Quarta, 18 de Mai de 2016, 11h15
  • Última atualização em Quarta, 18 de Mai de 2016, 13h45

                                                                                 Fernando Lucas de Souza Ribeiro

 

Baja da Escoal de Minas na competição nacional de 2015
Baja da Escola de Minas na competição nacional de 2015

 

No último final de semana, a equipe Inconfidentes Baja, idealizada pelos alunos da Engenharia Mecânica da Escola de Minas-UFOP, realizou o processo seletivo para admissão de novos integrantes. Entre os alunos inscritos, que passaram por várias etapas (prova de conhecimento, dinâmica de grupo e entrevista individual), 18 foram selecionados e, em breve, farão parte da equipe.

O que é a Equipe Inconfidentes Baja

Fundada em 2011, a equipe faz parte do programa BAJA SAE BRASIL, organizado pela SAE - Society of Automotive Engineers (Sociedade de Engenheiros de Mobilidade). O programa é um desafio lançado aos estudantes de engenharia para que apliquem na prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula, visando a incrementar sua preparação para o mercado de trabalho. Ao participar do programa Baja SAE, o aluno se envolve com um caso real de desenvolvimento de um veículo off road, desde sua concepção, projeto detalhado, construção e testes.

Os alunos que participam do Baja SAE BRASIL devem formar equipes que representarão a Instituição de Ensino Superior à qual estão ligados. Estas equipes são desafiadas anualmente a participar da competição, que reúne os estudantes e promove a avaliação comparativa dos projetos.

No Brasil, a prova nacional recebe o nome de Competição Baja SAE BRASIL e as regionais são nomeadas como Etapa Sul, Sudeste e Nordeste. As etapas da competição não são complementares e a equipe vencedora do Baja nacional ganha o direito de competir na etapa internacional da prova, nos Estados Unidos.

A Equipe Inconfidentes atualmente é composta por 15 membros efetivos e 18 trainees (os alunos que passaram pelo último processo seletivo), que estão divididos em subequipes de desenvolvimento. Os integrantes podem atuar nos seguintes setores: Administrativo, Elétrico, Estrutura/Aerodinâmica/Design, Freio, Motor/Transmissão, Suspensão/Direção. Com o auxílio de softwares de modelagem 3D e de simulação computacional, os alunos podem elaborar um veículo para atingir os melhores resultados possíveis nos testes que o carro enfrenta dentro da competição.

Na etapa nacional, existem dois tipos de teste do carro: avaliações estáticas e dinâmicas. Nas verificações estáticas, passam por teste a segurança, para definir se o veículo está apto a participar da competição sem oferecer riscos aos participantes; verificação do motor, de acordo com as especificações admitidas no regulamento, e avaliação do projeto por meio de análise de relatório previamente enviado e da apresentação oral do projeto.

Na etapa de Avaliações Dinâmicas, as equipes submetem seus projetos a observações de desempenho em diversas condições, para avaliar a aceleração, velocidade máxima, tração e suspensão. Além disso, ainda participam de um enduro de resistência com duração máxima  de 4 horas.

 

 
O teste de Suspension and traction define o grid de largada do enduro e consiste em percorrer um traçado sinuoso com obstáculos, quando é testada a capacidade de manobras e tração do veículo. O percurso da prova pode conter curvas abertas e fechadas, subidas, descidas, inclinações, areia, lama, pedras, costelas, troncos de árvore, etc.

A aluna do 8º período de engenharia mecânica, Marcella Barbosa, faz parte da atual equipe há um ano e é a única mulher. Ela comenta que “os maiores desafios sAluna Marcella Barbosaão basicamente encontrar pessoas motivadas, que se dediquem ao projeto, mesmo não tendo nenhum retorno financeiro, pois a maior recompensa é a experiência. Outro desafio é conseguir patrocinadores que possibilitem que nosso projeto seja completamente realizado”.  Apesar dos desafios, ela diz que a equipe tem obtido bons resultados nas competições. Marcella conta ainda que os alunos recebem auxílio da Fundação Gorceix através de bolsas acadêmicas.

Segundo Marcella Barbosa, “da penúltima competição regional para a última, a nacional, pudemos perceber um grande avanço do nosso projeto, o que foi confirmado por uma classificação geral melhor. Nessa última competição, conseguimos 18 voltas no enduro, que é a prova mais esperada por todas as equipes. Ficamos em 20º lugar nessa prova, num total de 74 equipes”.

Quando perguntada sobre como é trabalhar num meio que ainda é ocupado por uma maioria expressiva de homens, a estudante diz que “Mesmo que ainda sejamos minoria, o mundo tem caminhado para uma maior valorização da mulher no mercado de trabalho, e eu, particularmente, fico muito feliz quando vejo que mulheres se interessam por participar do nosso processo seletivo, assim como um dia eu me interessei.”

 

                                                                                                                                                                                   

                                                                                                                                                                                                       

 

 

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