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Arq Júnior EM-UFOP realiza projetos na região de Ouro Preto

  • Publicado: Quinta, 14 de Julho de 2016, 11h10
  • Última atualização em Segunda, 25 de Julho de 2016, 15h00

Empresa Júnior de Arquitetura da EM-UFOP promove aplicação da teoria à prática em projetos

Fernando Ribeiro

A empresa Júnior de Arquitetura e Urbanismo da Escola de Minas da Universidade Federal de Ouro Preto, Arq Jr, tem como propósito garantir aos seus integrantes a prática dos conhecimentos teóricos, aprendidos em sala de aula. Isso é feito por meio da realização de ações na área de Arquitetura e Urbanismo na Região dos Inconfidentes, como serviços de projeto arquitetônico, regularização, consultorias, design de interiores, entre outros.

Marina Cardoso Oliveira, atual diretora presidente da empresa, explica que “como alunos e futuros profissionais da área, aplicamos o conhecimento adquirido em sala de aula para a comunidade, a fim de ampliar nossa bagagem prática, com fundamentos e noções bem consolidados”.

A Arq Jr, fundada em 2011, foi a primeira empresa júnior exclusivamente de arquitetura a se filiar a FEJEMG (Federação das Empresas Juniores de Minas Gerais), que tem como missão representar, desenvolver e integrar, de forma sustentável, as empresas juniores de Minas Gerais. Como todas as empresas juniores, a entidade é uma associação civil, sem fins econômicos, constituída exclusivamente por alunos de graduação da Escola de Arquitetura-UFOP, com fins educacionais.

Estudante do sexto período de arquitetura, Marina Cardoso Oliveira faz parte da Arq Júnior há quase três anos e relata que “a filiação à FEJEMG foi um processo lento, em parte devido ao nosso desconhecimento dos aspectos burocráticos. Entretanto, com o empenho e interesse de diversos integrantes da empresa, o percurso ficou mais claro e os conhecimentos adquiridos foram compartilhados, para que não ocorresse perda de informações em trocas de gestão. Apesar das dificuldades, a FEJEMG foi bastante solícita, incitando-nos ainda mais o interesse em fazer parte da Federação”.

Em relação às atividades atuais da empresa, segundo Marina, a maioria dos projetos, que estão sendo realizados é de regularização, projeto de interiores e consultoria. Recentemente, concluíram um importante projeto do núcleo social, a revitalização da quadra da Escola Estadual Dom Velloso em conjunto com o Bloco da Praia.

Foto: Divulgação. Projeto 3D do interior da loja.

Foto: Divulgação. Interior da loja de presentes em Mariana (MG).

Como participar da Arq Jr

A empresa é formada por 20 membros efetivos e dois trainees, cujo número deve aumentar, pois está em andamento um processo seletivo. Para participar do processo, os candidatos se inscrevem por e-mail, anexando histórico escolar, carta de motivação e currículo. Depois desta seleção, passam por uma entrevista no setor de Recursos Humanos e, em seguida, participam de uma dinâmica em grupo.

Durante o processo, os candidatos executam tarefas de cada diretoria, para melhor conhecer cada uma, e analisar com qual área mais se identificam. A partir do desempenho das tarefas, a diretoria executiva determina qual área cada um está mais apto a integrar.

Foto: Divulgação. Membros da Arq Jr.

História da Empresa Junior no Brasil

Em 1967, na França, na L’ESSEC de Paris (L’Ècole Supérieure dês Sciences Economiques et Commerciales), surgia a ideia inicial de Empresa Júnior, com o objetivo de oferecer aos estudantes universitários uma opção para melhor qualificação de sua prática profissional.

No Brasil, esse conceito chegou mais tarde, no final da década de 1980. Por intermédio da Câmara de Comércio França-Brasil, foi publicado no jornal um anúncio, convidando jovens estudantes para criar uma Empresa Jr. Três cursos atenderam ao convite: o de Administração de Empresas da FGV (Fundação Getúlio Vargas), o da FAAP (Fundação Álvaro Armando Penteado) e da Escola Politécnica da USP, as três formadas no ano de 1988.

Segundo Philippe Lafeuille, representante da Câmara Brasil-França de comércio, seção de São Paulo, um dos motivos da criação dessa modalidade é decorrente da necessidade de as empresas sanarem a deficiência da educação universitária em relação às demandas das empresas, ou seja, uma melhor adequação entre reformas das escolas, estágios diversos e programas de treinamento. (Fonte: O Movimento Empresa Júnior. In: MATOS, Franco de.)

Rede Brasil Júnior

Em 2001, durante o IX Encontro Nacional das Empresas Juniores (ENEJ), em Curitiba-PR, foi criada a Rede Brasil Júnior, um grupo composto de representantes das federações estaduais de empresas juniores. Estima-se que já existam 600 dessas empresas em todo o Brasil, com cerca de 13.000 consultores, sendo que só no Estado de São Paulo são 150 empresas e 5.000 consultores.

O reconhecimento institucional das empresas passa, necessariamente, pela normatização de suas atividades dentro da instituição. A Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) dispõe da Resolução CEPE Nº 1405, que regulamenta as EJ’s (Empresas Juniores) na Universidade. Todas as empresas envolvidas no presente projeto estão filiadas à Central de Empresas Juniores da UFOP (CORE), que surge a partir da necessidade da formalização das empresas perante a universidade. O CORE desempenha importante papel institucional, pois representa as empresas nos órgãos e departamentos da instituição.

 

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